Passeata pacifica se concentra em frente à Prefeitura de Niterói e pede a recontratação dos 25% do quadro dos funcionários que foi demitido e a garantia que não haverá novas demissões
Cerca de 300 pessoas entre funcionários da saúde mental, associações dos usuários do serviço incluindo pacientes e familiares, e populares participam na tarde desta quarta-feira de uma manifestação contra a redução em 25% do quadro dos profissionais do setor de saúde mental da secretária de saúde do município.
A manifestação foi uma caminhada que começou por volta das 14h na Câmara Municipal de Vereadores de Niterói seguindo até a sede da Prefeitura. Os familiares reclamam que o atendimento aos pacientes vai piorar com a diminuição dos funcionários. De acordo com os manifestantes, a causa dessas demissões é o fim de um repasse de R$ 30 milhões do governo federal.
A Polícia Militar foi ao local para acompanhar os manifestantes e chegaram a interditar duas faixas da Avenida Amaral Peixoto durante 20 minutos.
Uma comissão de trabalhadores foi formada para tentar dialogar pessoalmente com o prefeito Jorge Roberto Silveira para evitar novas demissões e para que os recém demitidos sejam recontratados pelos mesmos salários.
A manifestação está acontecendo de forma pacifica com faixas, bolas brancas e pretas e apitos. Na o trânsito na Rua Visconde de Sepetiba está lento com uma faixa interditada guardas municipais.
O FLUMINENSE
MANIFESTO
Junte-se ao movimento em defesa da saúde mental contra o corte de 25% na força de trabalho e contra o fechamento dos serviços e o desmonte de uma rede com 18 anos de história.
Demitir ¼ da força de trabalho não é solução!
O que será dos 8000 pacientes assistidos e suas famílias?
Quem vai pagar essa conta?
Não podemos dizer que a Saúde Mental em Niterói funcione a contento, apesar de seu reconhecimento no Brasil inteiro por suas ações de vanguarda. Há graves limitações no que diz respeito a recursos humanos, estrutura física das unidades, transporte de usuários, controle das clínicas contratadas, sem contar a deficiência de medicamentos e as dificuldades em garantir novos serviços para acolher os pacientes que ainda estão internados desnecessariamente e os usuários de álcool e outras drogas.
A relevância desse Programa pode ser avaliada pela redução dos leitos manicomiais na cidade e pela inclusão de milhares de pacientes aos serviços comunitários.
A saúde mental atravessa frequentes crises ultimamente e estas acabam trazendo muitos problemas para a manutenção do trabalho e, portanto, para a assistência dos pacientes. No momento, há uma determinação do governo municipal exigindo uma redução de 25% dos trabalhadores. Este fato implicará no fechamento de serviços, redução de ações que culminarão com a desassistência aos 7832 usuários vinculados a essa rede.
Cabe lembrar que cerca de 90% dos trabalhadores da saúde mental em Niterói estão sustentando esse trabalho através de vínculos precários, sem direito a férias e 13º, e os aprovados no último concurso ainda não assumiram os cargos vagos.
Já foram atravessadas muitas crises e sempre há a sensibilidade dos governos, dos parceiros e da sociedade.
Essa luta é de todos nós!!
Em defesa de uma saúde pública e de qualidade!
Junte-se ao movimento em defesa da saúde mental contra o corte de 25% na força de trabalho e contra o fechamento dos serviços e o desmonte de uma rede com 18 anos de história.
Demitir ¼ da força de trabalho não é solução!
O que será dos 8000 pacientes assistidos e suas famílias?
Quem vai pagar essa conta?
Não podemos dizer que a Saúde Mental em Niterói funcione a contento, apesar de seu reconhecimento no Brasil inteiro por suas ações de vanguarda. Há graves limitações no que diz respeito a recursos humanos, estrutura física das unidades, transporte de usuários, controle das clínicas contratadas, sem contar a deficiência de medicamentos e as dificuldades em garantir novos serviços para acolher os pacientes que ainda estão internados desnecessariamente e os usuários de álcool e outras drogas.
A relevância desse Programa pode ser avaliada pela redução dos leitos manicomiais na cidade e pela inclusão de milhares de pacientes aos serviços comunitários.
A saúde mental atravessa frequentes crises ultimamente e estas acabam trazendo muitos problemas para a manutenção do trabalho e, portanto, para a assistência dos pacientes. No momento, há uma determinação do governo municipal exigindo uma redução de 25% dos trabalhadores. Este fato implicará no fechamento de serviços, redução de ações que culminarão com a desassistência aos 7832 usuários vinculados a essa rede.
Cabe lembrar que cerca de 90% dos trabalhadores da saúde mental em Niterói estão sustentando esse trabalho através de vínculos precários, sem direito a férias e 13º, e os aprovados no último concurso ainda não assumiram os cargos vagos.
Já foram atravessadas muitas crises e sempre há a sensibilidade dos governos, dos parceiros e da sociedade.
Essa luta é de todos nós!!
Em defesa de uma saúde pública e de qualidade!
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